O meu nome é David Meque, muitas coisas aconteceram enquanto crescia, e hoje venho contar uma coisa misterioso que aconteceu na minha vida.
O meu primeiro emprego era muito misterioso. Trabalhei como auxiliar do Salvador Arrah, cuja função era transladar corpos sem vidas. Vi muitos mistérios enquanto desempenhava aquela função, porém há um episódio que não sai da minha mente.
Foi numa data como hoje num dia de muito frio, tínhamos a missão de transladar o corpo de uma idosa de 97 anos para o interior de um distrito da Manica. Durante a infância ouvi muitas histórias sobrenaturais ao respeito daquele canto do mundo.
Não me era permitido fazer questionamentos aos meus superiores. Mesmo que me permitissem fazer não sei com qual deles começaria, mais de mil perguntas saracoteavam o meu lóbulo frontal
Aquela foi a noite mais longa que vivi em minha vida. Com muitos questionamentos lá estava eu ao lado do Salvador Arrah que estava no volante, experiente na profissão que já vira tantos mistérios.
As informações indigitavam que a idosa morava sozinha num bairro da capital provincial, coisa que nunca entendi como foi possível. A informação sobre a última morada da idosa não homologava com a veracidade dos factos, aquela residência e quarteirão nunca existiram, aliás, o facto de uma idosa branca pertencer aquele ponto do país já levantava questionamento.
Quando consultei a hora, eram 00:37h. No mesmo
instante ouviu-se atrás um som de metais barrulhando. Quanto mais íamos mais
alto era o estrondo.
Frenéticos com o ruído decidimos parar a viatura, para
a nossa surpresa o barrulho não parou, pelo contrário, havia um barulho amais
vindo da urna onde encontrava-se o corpo sem vida. Parecia barrulho de alguém
implorando pelo silêncio (sh!!!!)
Olhamo-nos em simultâneo, pela primeira vez sentimo-nos
aterrorizados. O desgraçado do Salvador que era o meu superior
obrigou-me a fazer a pior da estupidez que já fiz; abrir a urna e ver o que
nela se passava.
Nem me ocorria que o que eu veria comprometeria a
minha saúde mental por quase 60 dias. Abro a porta da viatura, olho à volta, tudo era
escuro, nada a cor via-se se não brilho dos faróis. Cumprindo ordem superior
abri a urna e foi quando vi o inesperado. Está gostando da história, e quer eu traga a outra parte que farta? Então comenta aí em baixo... E siga o blog para não perder a parte que vem....