A Evolução da Didática, a partir dos trabalhos de Ratke e Comício, foi lenta, se comparada com outras ciências. Uma causa fundamental, já foi mencionada, era que os estudos sempre focalizavam, indistintamente, instrução, ensino e educação como se fossem fenómenos de uma mesma essência.
Assim, a Pedagogia foi ganhando forças como ciência particular, se separando aos poucos da filosofia e da teologia, e deixando a didáctica como uma simples disciplina técnica. Foi, por isso que as histórias da Pedagogia e da Didáctica se misturam no tempo.
No século XVIII, Jean Jacques Rosseau propôs uma concepção de ensino baseada em um novo conceito de infância. Depois de Ratke e Comínio, Rousseau foi o outro grande didacta que surgiu e no século XIX, João Frederico Herbart destaca-se no plano didáctico por defender a ideia da "educação pela instrução".
Para alguns estudiosos, Herbart é o pai da Pedagogia; pois teve por mérito torná-la, Segundo Castro (2008, p. 17) "o ponto central de um círculo de investigação própria". Não obstante, contribuiu, e muito, com o desenvolvimento teórico da Didáctica.
No século XX, por ser o século onde surge a Didáctica como ciência autónoma, tem muitos didactas que se destacaram no desenvolvimento do ensino. Do ensino, visto como isso, como conceito de objecto de estudo da didáctica e não como um simples articular dos professores com estudantes ou alunos.
Nesse século XX, muitos se autodenominaram especialistas ou cientistas do currículo. São aqueles que defendem o Desenho Curricular como uma ciência independente da Didáctica, senão fosse pelo fato que não existe ensino sem uma conceição do desenho curricular. É ilógico pensar no surgimento de uma nova ciência a partir do mesmo objecto de estudo.
Veja mais conteúdos deste blog Clicando Aqui
REDE FOCOX | SIGA O BLOG |COMENTA...